terça-feira, 1 de maio de 2012

As Minas de Ouro PARTE II

 Hoje em dia A maior mina em operação está em Paracatu e infelizmente é controlada por uma empresa canadense e tudo que lá é produzido é exportado. Embora todo o ouro que se explora nesta região não fique em território brasileiro as cidades próximas da mina estão prosperando rapidamente e o que vemos nestas cidades são prédios luxuosos, hipermercados e até faculdades e muitos carros novos nas ruas pequenas. O local está se tornando muito melhor para viver embora ainda uma grande parte da população seja considerada muito pobre. A empresa Canadense que investe no ouro brasileiro acredita que melhorando a cidade onde se encontra a mina de ouro melhora também o nível cultural podendo formar assim profissionais competentes para trabalhar na empresa. Muito ainda precisa ser feito principalmente para preservar o meio ambiente e uma melhor distribuição de renda. Muitas outras empresas estrangeiras estão implantando suas empresas de mineração em cidades do Maranhão e outros estados porque existe ainda muito ouro para ser explorado no nosso Brasil. O Brasil, atualmente é o sétimo maior produtor mundial de ouro e este metal tão precioso e procurado é comercializado em forma de barras ou em joias e seu preço varia, mas é um dos mais procurados investimentos no mundo todo.

http://www.sempretops.com/informacao/minas-de-ouro-no-brasil/


Barras de Ouro


No final do século XVII, as exportações de açúcar brasileiro começaram a diminuir. Isto ocorreu, pois a Holanda havia começado a produzir este produto nas ilhas da América Central. Com preços mais baixos e boa qualidade, o mercado consumidor europeu passou a dar preferência para o açúcar holandês.
Esta crise no mercado de açúcar brasileiro, colocou Portugal numa situação de buscar novas fontes de renda, pois, como sabemos, os portugueses lucravam muito com taxas e impostos cobrados no Brasil. Foi neste contexto que os bandeirantes, no final do século XVII, começaram a encontrar minas de ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Portugal viu nesta atividade uma nova fonte de renda.
A descoberta de ouro no Brasil provocou uma verdadeira “corrida do ouro”, durante todo século XVIII, que foi o auge do ouro no Brasil. Brasileiros de todas as partes, e até mesmo portugueses, passaram a migrar para as regiões auríferas, buscando o enriquecimento rápido. Doce ilusão, pois a exploração de minas de ouro dependia de altos investimentos em mão-de-obra (escravos africanos), equipamentos e compra de terrenos. Somente os grandes proprietários rurais e grandes comerciantes conseguiram investir neste lucrativo mercado.
A coroa portuguesa lucrava com a cobrança de taxas e impostos. Quem encontrava ouro na colônia deveria pagar o quinto. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição (órgão do governo português), que derretia o ouro, transformava-o em barras (com o selo da coroa portuguesa) e retirava 20% (um quinto) para ser enviado para Portugal. Este era o procedimento legal e exigido pela coroa portuguesa, porém, muitos sonegavam mesmo correndo riscos de prisão ou outras punições mais sérias como, por exemplo, o degredo.
Com a exploração do ouro, a região Sudeste desenvolveu-se muito, enquanto o Nordeste começou a entrar em crise. Neste contexto, a coroa portuguesa resolveu mudar a capital da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. Desta forma, pretendia deixar a capital próxima ao novo pólo de desenvolvimento econômico.


http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/ciclo_ouro.htm




A Nova Sociedade


A exploração do ouro no Brasil teve grande importância porque deslocou o eixo político-econômico da colônia para região sul-sudeste, com o estabelecimento da capital no Rio de Janeiro. Outro fator importante foi a ocupação das regiões Brasil adentro e não apenas no litoral como se fazia até então. A exploração aurífera possibilitou ainda, um enorme crescimento demográfico e o estabelecimento de um mercado interno, uma vez que os produtos da colônia não eram mais apenas para exportação como ocorria com o açúcar e o tabaco do nordeste e fez com que surgisse a necessidade de uma produção de alimentos interna que pudesse suprir as necessidades dos novos habitantes. Ainda um último aspecto importante da explosão demográfica provocada pelo período de exploração do ouro no Brasil colônia, foi a questão do desenvolvimento de uma classe média composta por artesãos, artistas, poetas e intelectuais que contribuíram para o grande desenvolvimento cultural do Brasil naquela época.

http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/historia-do-ouro-no-brasil/


Relatos Antigos

A notícia antiga que se conhece da descoberta de mina de ouro data de 1687.A descoberta ocorreu no sertão de Caeté, no atual estado de Minas Gerais. A partir desta desta descoberta,ocorreu a "febre do ouro".Tratando da corrida do ouro, a historiadora Laura de Mello e Souza escreveu: "O nobre metal provocou um afluxo formidável de gente, não só da metrópole como das capitanias vizinhas.Da praça de Santos fugiam soldados em busca da riqueza das Minas,o mesmo acontecendo com os do Rio de Janeiro.Durante os 60 primeiros anos do século XVIII,a corrida do ouro provocou na metrópole a saída de aproximadamente 600.000 indivíduos, com média anual de 8 a 10.000 indivíduos" Entre o final do século XVII e meados do século XVIII, várias minas foram descobertas nas terras que hoje pertencem aos estados de Minas Gerais,Goiás e Mato Grosso.A cada notícia de descoberta de ouro, um grande número de pessoas se deslocava para aquelas regiões,até então habitadas por indígenas.Foi de Minas Gerais que saiu a maior parte de ouro encontrado na colônia. No Brasil,extraiu-se principalmente o ouro de aluvião.Eram pedriscos de ouro, misturados a argila,areia e cascalho, depositados nos leitos e nas margens dos rios. Por volta de 1760,o ouro começou a se esgotar.Os portugueses então,começaram então a cobrar os impostos atrasados.


Época do ouro no Brasil colonial

A mineração, marcada pela extração de ouro e diamantes nas regiões de Goiás, Mato Grosso e, principalmente, em Minas Gerais, atingiu o apogeu entre os anos de 1750 e 1770, século XVIII, justamente no período em que a Inglaterra se industrializava e se consolidava como uma potência, exercendo uma forte influência econômica sobre Portugal.

Economia, Sociedade e Cultura

O ciclo do ouro e do diamante foi responsável por profundas mudanças na vida colonial. Em cem anos a população cresceu de 300 mil para, aproximadamente, 3 milhões de pessoas, incluindo aí, um deslocamento de 800 mil portugueses para o Brasil. Paralelamente foi intensificado o comércio interno de escravos - cerca de 600 mil negros vindos do nordeste - . Tais deslocamentos do eixo sócioeconômico do litoral para o interior da colônia, acarretou a mudança da capital de Salvador para o Rio de Janeiro, cidade de mais fácil acesso à região mineradora. A novidade foi o surgimento de um grupo intermediário formado por pequenos comerciantes, intelectuais, artesãos e artistas que viviam nas grandes cidades. O segmento abaixo era formado por homens livres pobres (brancos, mestiços e negros libertos), que eram faiscadores, aventureiros e biscateiros, enquanto que a base social permanecia formada por escravos que em meados do século XVIII, representavam 70% da população mineira. Para o cotidiano de trabalho dos escravos, a mineração foi um retrocesso, pois apesar de alguns terem conseguido a liberdade, a grande maioria passou a viver em condições bem piores do que no período anterior, escavando em verdadeiros buracos onde até a respiração era dificultada. Trabalhavam também na água ou atolados no barro no interior das minas. Essas condições desumanas resultam na organização de novos quilombos, como do rio das Mortes, em Minas Gerais, e o de Carlota, no Mato Grosso. Com o crescimento do número de pequenos e médios proprietários a mineração gerou uma menor concentração de renda, ocorrendo inicialmente um processo inflacionário, seguido pelo desenvolvimento de uma sólida agricultura de subsistência, que juntamente com a pecuária, consolidaram-se como atividades subsidiárias e periféricas.